Pour l’image

Deixando de lado a narrativa histórica sobre a evolução dos estilos e dos contextos que enquadram as obras artísticas, este programa oferece-nos a oportunidade de experimentar uma sensação de vertigem bastante invulgar.

Ouvir de seguida música de Philippe Hurel e de Robert Schumann obriga a dois tipos de atenção radicalmente distintos.

Mas sabemos que o confronto das diferenças esclarece aspetos que passam a maior parte das vezes vezes despercebidos.

Pour l’image data de 1985-1986. Está escrita para 14 instrumentos e tem uma duração aproximada de 12 minutos por onde maciços sonoros inexoráveis se transformam sem pressa.

Não há melodias nem acompanhamentos. São sonoridades que alternam sequencialmente entre o foco cristalino e a projeção difusa.

Já a 2.ª Sinfonia de Schumann, foi escrita em 1846 e folheia algumas das mais belas páginas do repertório romântico.

São narrativas musicais que parecem retratar emoções vividas, como se fosse possível, através da música, traduzir estados de espírito e ideias que transbordam o alcance da palavra.

Em ambos os casos, tudo converge no propósito de comunicar e expressar algo que existe entre nós.

Pour l’image
Orquestra Metropolitana de Lisboa

Philippe Hurel Pour l’image
R. Schumann Sinfonia N.º 2, Op. 61

Pedro Amaral maestro

Horário

O concerto dado pela Orquestra Metropolitana de Lisboa será no dia 25 de Abril pelas 16h.

Morada