Julho – Feira Internacional de Cutelaria Artesanal

1 a 3 de Julho no Centro Cultural e Congressos

1 a 3 de Julho

Centro Cultural e de Congressos

Julho – Feira Internacional de Cutelaria Artesanal

Inauguração dia 1 de Julho, às 17:30

Exposição patente de 1 a 3 de Julho

De 1 a 3 de Julho as Caldas da Rainha vai ser a capital da Cutelaria Artesanal. Estão já confirmadas as presenças de cuteleiros de cinco países na Feira Internacional de Cutelaria Artesanal que vai decorrer no Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha.

Esta primeira realização da Mostra é da responsabilidade do Lombo do Ferreiro, uma oficinal de cutelaria artesanal de Relvas, na freguesia de Santa Catarina, onde existe uma longa tradição desta arte. A Cutelaria tem diversas facetas na região, incluindo uma forte indústria na região que dá emprego a centenas de pessoas e que tem vindo a levar os saberes do país para o estrangeiro, com reconhecimento internacional.

O evento conta com o apoio essencial do município das Caldas da Rainha, sem o qual não seria possível realizar-se. O objectivo é que este se torne um dos certames mais relevantes da região, crescendo, passo a passo, de ano para ano.

A Feira, a ter lugar no foyer do CCC, terá entradas gratuitas e irá ser um ponto de encontro entre produtores, fornecedores e aficionados pela arte da cutelaria, na troca de experiências, mostra de peças únicas e divulgação junto da população.

A curiosidade pela arte de trabalhar o ferro tem aproximado gerações, surgindo na última década um número considerável de produtores caseiros de cutelaria, apoiados pela evolução das tecnologias de informação. Durante os três dias do evento o público terá a oportunidade de apreciar peças únicas de cutelaria de produção nacional e internacional, contactar directamente com os seus produtores, participar em ateliers “Monta a tua própria navalha” e assistir à demonstração do processo de afiar uma lâmina. Vai-se realizar também um sorteio de peças de cutelaria entre o público visitante.

A escolha do CCC para a realização deste evento deve-se também a essa importância cultural, económica e turística, que a cutelaria artesanal traz para a região e para o país.

Como espaço cultural de excelência da região, o CCC potencia grandemente esta feira, pelo seu próprio público e pela centralidade que assume.

PROGRAMA:

Sexta-feira – 1 de Julho
17:00h – Abertura ao Público
17.30h – Inauguração
21.00h – Encerramento

Sábado – 2 de Julho
10.00h – Abertura ao Público
11.00h às 13.00h – Atelier “Monta a tua própria navalha”
15.00h às 17.00h – Atelier “Monta a tua própria navalha”
17.00h – “Afiação e Manutenção de Lâminas”
21.00h – Encerramento

Domingo – 3 de Julho
10.00h – Abertura ao Público
11.00h – “Afiação e Manutenção de Lâminas”
11.00h às 13.00h – Atelier “Monta a tua própria navalha”
15.00h às 17.00h – Atelier “Monta a tua própria navalha”
18.00h – Sorteio de Peças de Cutelaria entre os visitantes
19.00h – Encerramento do Evento

Lombo do Ferreiro é uma plataforma criada no âmbito da marca com o mesmo nome, detida pela fábrica CIOL – Cutelarias Industriais do Oeste (em Relvas, no concelho das Caldas da Rainha), que pretende divulgar a Cutelaria e todos os artesãos, de várias áreas, que integram este projecto.

Do Lombo do Ferreiro faz parte uma oficina de cutelaria, com a reprodução dos antigos métodos artesanais de trabalhar o ferro, reconhecida como Unidade Produtiva Artesanal pelo IEFP. O Lombo do Ferreiro disponibiliza aos interessados todas as ferramentas, materiais e conhecimentos para o início da produção de cutelaria de autor artesanal, uma área de conhecimento muito específico, ainda de difícil acesso.

A marca Lombo do Ferreiro está registada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial desde 2010 (marca nacional nº 466038), representando a secular tradição de produção artesanal de cutelaria da região onde se insere. O nome é uma homenagem ao sítio arqueológico Lombo Ferreiro, em Turquel (concelho de Alcobaça), onde foram identificados os vestígios de actividade metalúrgica mais antigos da região ((desde a Idade do Bronze Final).

Para além da aposta na Cutelaria, são comercializados também outros artigos em tela de cortiça e tecidos regionais, que são também produtos ligados à cultura portuguesa.

O projecto surgiu com o objectivo de criar uma plataforma de comércio online dos produtos da CIOL. Em 2008 foi criado o portal de comércio www.commerciol.com, através do qual são vendidos vários produtos artesanais, a partir de uma série de parcerias criadas com outras marcas nacionais e internacionais.

Tendo em conta a tradição secular da Cutelaria na freguesia de Santa Catarina e da região em volta, foi criada ainda uma plataforma para divulgação do grupo de artesãos que têm integrado o projecto.

Inseridos num meio pequeno e com uma secular tradição de produção artesanal de cutelaria, sentiu-se a necessidade de divulgar também esta vertente da produção de cutelaria, com a criação da marca Lombo do Ferreiro, registada no INPI em 2010 (marca nacional nº 466038), designação atribuída em homenagem ao sítio com vestígios arqueológicos mais antigos, de actividade metalúrgica, na região.

Foi, entretanto, construída uma oficina de cutelaria, com a reprodução dos antigos métodos artesanais de trabalhar o ferro.

Esta foi reconhecida em 2014 como Unidade Produtiva Artesanal (UPA nº 122190) pelo IEFP através do Programa para a Promoção dos Ofícios e das Microempresas Artesanais.

Este é um centro de aprendizagem e ponto de encontro de artesão e interessados. Desde 2012 têm sido desenvolvidos vários workshops de cutelaria artesanal, através de parcerias com o Centro de Artes de Caldas da Rainha, associações locais e profissionais da área.

Com esta actividade conseguimos dar ferramentas para manter vivo e em evolução o gosto pelo trabalho artesanal, acrescentando pessoas ao grupo de cooperação Lombo do Ferreiro.

Na procura da preservação dos elementos locais, onde a produção de cutelaria artesanal surge desde sempre associada à produção de marroquinaria, nasceram ainda parcerias na produção de artigos em pele, artigos de moda em tela de cortiça e tecidos regionais como o Escocês da Nazaré e a famosa Chita de Alcobaça, registada no INPI em 2012 (como marca nacional nº 491052), promovendo o artesanato e a produção local. A Cutelaria e a Marroquinaria são parte fundamental da economia da região onde este projecto se insere.

Em Outubro de 2012 o Lombo do Ferreiro associou-se à plataforma de comércio electrónico www.etsy.com (localizada Brooklyn – Nova Iorque), fundada em 2005 e focada na venda de produtos vintage, produtos feitos à mão e materiais para artesanato, bem como peças únicas de produção em fábrica. Nessa altura foi criada a loja online Handcraft Portugal, que faz parte de um grupo de 1,4 milhões de vendedores activos nesta plataforma, e que em 2014 contou com 20 milhões de compradores activos. Esta é já uma aposta ganha no que diz respeito à exportação para países com Estados Unidos, Canadá, Austrália e Alemanha e França.

A partir da experiência de seis anos, com um projecto sólido de seis anos, em 2014 foi criada a sociedade por quotas, Lombo do Ferreiro Lda, um ponto de viragem e de consolidação da experiência adquirida.

A sua missão passa por promove a divulgação do artesanato local (Cutelaria e Marroquinaria), potenciando o desenvolvimento destas actividades e privilegiando a sua comercialização online no mercado nacional e internacional; a prestação de um serviço útil à sociedade, ao turismo, à região e ao país, salientando a história e saberes artesanais de grande valor (alguns deles em vias de extinção); servir de meio de informação, divulgação e formação das artes e saberes dos sectores artesanais da região e satisfazer os clientes como fornecedor de produtos de qualidade, específicos e personalizados, com garantia de preços competitivos, de forma cómoda e com prazos de entrega de acordo com as suas expectativas.

Desde 2015, a Lombo do Ferreiro está a trabalhar em conjunto com o chef Nuno Mendes e do director das Edições do Gosto, Paulo Amado, num projecto de criação de um conjunto de facas.

O português Nuno Mendes, que lidera a cozinha do famoso restaurante “Chiltern Fire House” em Londres, teve “a ideia louca de criar uma faca contemporânea baseada nas mais ancestrais navalhas portuguesas”, como o próprio explica.

Para a concretização do projecto, foi convidado o cuteleiro Carlos Norte, da Lombo do Ferreiro. O resultado é uma série de facas: as de mesa com lâmina em aço inox sandevic e as de chef em aço damasco.

Os cabos variam entre madeira de oliveira ibérica estabilizada, madeira de ébano angolano com 30 anos de secagem, madeira de pau violeta ou kingwood, acrílico transparente vazado com tela de cortiça e chifre bovino.

Das Rocks Knives fazem parte os modelos Caneças, Bandido e Capa Grilos – canivetes transformados em facas para restauração – e uma faca de queijo. As facas de chef ainda estão em fase de pré-produção: foram criados alguns exemplares mas ainda vão sofrer algumas alterações. O projecto foi recentemente divulgado pela “Vogue” portuguesa, depois de uma pré-apresentação em Lisboa.

Feira Internacional de Cutelaria Artesanal no CCC:

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