Rota Bordaliana

Bordalo Pinheiro 365 dias por ano!

Rota Bordaliana, busto de Bordalo Pinheiro, Parque D. Carlos I, Caldas da Rainha
Rota Bordaliana, busto de Bordalo Pinheiro, Parque D. Carlos I, Caldas da Rainha

Rota Bordaliana

A Rota Bordaliana surge nas Caldas da Rainha da vontade da cidade em homenagear uma figura incontornável de âmbito nacional que abraçou esta terra como sua casa.

Rafael Bordalo Pinheiro deixou a sua marca e a cidade, mais de 100 anos depois, decidiu mostrar o seu apreço criando uma rota com réplicas das obras que o imortalizaram.

Num percurso com 20 figuras Bordalianas produzidas em escala gigante, vais também poder conhecer as Caldas da Rainha numa forma diferente e enquadrada na obra do grande mestre.

A Rota Bordaliana tem todos os condimentos necessários para passares um dia agradável na cidade!

Vamos deixar aqui umas dicas para que possas retirar o maior proveito da rota, portanto se gostas de fotografia, petiscar, história ou mesmo só de passear eis o ponto de partida:

1ª Peça Rota Bordaliana – Rãs de Boca Aberta e Rã Gigante

A Rota Bordaliana começa frente à Estação de Caminho de Ferro da cidade, este ponto é emblemático pois o comboio era o transporte usado por Rafael Bordalo Pinheiro nas suas deslocações entre Lisboa e Caldas da Rainha. A Estação de Caminho de Ferro foi aberta à exploração pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses em 1 de Agosto de 1887.

Na Estação de Caminho de Ferro encontras na sua fachada painéis de azulejos mostrando figuras e espaços emblemáticos da cidade. Estes azulejos foram produzidos pela Fábrica de Faiança das Caldas da Rainha num padrão de Renascença.

Na fachada interior da estação encontramos painéis de azulejos de estilo faiança azuis e brancos. São 11 os painéis produzidos na Fábrica Aleluia (Aveiro). Estes painéis representam lugares/monumentos e cenas etnográficas da região e da cidade. Mas também contempla retratos da Rainha D. Leonor, fundadora da cidade (séc. XV) e do artista Rafael Bordalo Pinheiro no seu atelier.

Imortalizada frente à estação encontra-se uma rotunda repleta de Rãs (mais pequenas) e uma Rã Gigante (Réplicas de um modelo do ano de 1945, inspiradas na produção naturalista do mestre Rafael Bordalo Pinheiro), acompanhado de pequenos nenúfares (Palmatória Nenúfar), modelo do ano 1920 de autoria do filho do mestre, Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro.

A fonte inserida na rotunda está forrada de azulejos de Nenúfares e Rãs, réplicas do modelo de Rafael Bordalo Pinheiro datado de 1886, com influências Naturalistas, Renascentistas, Arte Nova e legado Hispano-Árabe.

Rota Bordaliana, Rotunda dos Sapos, Caldas da Rainha
Rota Bordaliana, Rotunda dos Sapos, Caldas da Rainha

2ª Peça Rota Bordaliana – Vespa

Segue a avenida que se estende à tua frente (Avenida 1º de Maio) até ao momento que à tua direita encontras uma outra avenida (da Independência). Corta e logo encontras um parque infantil.

No topo do edifício onde está o café, encontras “A Vespa”, cuja original que tem a particularidade de ter sido exposta na Exposição Universal de Paris de 1889. Esta é uma réplica agigantada do modelo de 1889.

Rota Bordaliana, a Vespa, Caldas da Rainha
Rota Bordaliana, a Vespa, Caldas da Rainha

3ª Peça Rota Bordaliana – Zé Povinho

Vista a Vespa, retornas à Avenida 1º de Maio, mais precisamente ao número 32, aqui encontras a atual sede da Associação Comercial (ACCCRO), fotografias e o registo dos sócios fundadores da Associação (12 de Novembro de 1902) entre os quais estava Rafael Bordalo Pinheiro.

Ao saíres do edifício encontras em frente a Papelaria Vogal, aproveita para comprar o jornal do dia como recordação desta visita e um scratch book para anotares as tuas aventuras por terras dos “Águas Mornas” ou “Caldenses”, como preferires!

No final da Avenida 1º de Maio encontras a praça 25 de Abril, o centro burocrático da cidade, com a Câmara Municipal, Tribunal e também a Igreja Nossa Senhora da Conceição.

Frente ao edifício da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, está imortalizado o Zé Povinho, personagem criada por Rafael Bordalo Pinheiro em 1875 no jornal humorístico “A Lanterna Mágica“.

O Zé Povinho não era mais que uma caricatura do passivo povo português, abusado pelo poder, que apesar de tudo era capaz de se rir desse seu mesmo fado e responderia claro com o Manguito, esse gesto que ironiza e simboliza o espírito do povo ao sentir-se enganado.

Na praça, do lado oposto ao Zé Povinho, tens o Restaurante-Café Maratona, aproveita e usufrui deste espaço! No interior ou na esplanada, conhece um pouco mais da cultura da cidade e do melhor da gastronomia local.

Rota Bordaliana, Zé Povinho, Caldas da Rainha
Rota Bordaliana, Zé Povinho, Caldas da Rainha

4ª Peça Rota Bordaliana – Padre  Cura

Depois do Zé Povinho segue em direção à Rua Padre António Emílio, que fica por trás da Igreja Nossa Senhora da Conceição. Aqui encontras a figura do Padre  Cura, modelo agigantado do ano 1903 de Rafael Bordalo Pinheiro.

O Padre  Cura é uma das figuras de movimento que o mestre criou e que são estatuetas compostas por uma base e um corpo humano presos por um arame. Estas peças, uma vez tocadas, repetem um movimento que as anima. Bordalo reproduziu nestas figuras de políticos e populares como o cura, o polícia da secreta, a ovarina ou a ama das Caldas.

Após o Padre Cura segue até ao fim da rua e vira à direita. Encontras-te agora na rua Miguel Bombarda onde te esperam os números 34 e 36, um edifício com azulejos padrão da Quinta da Bacalhoa nas ombreiras da porta principal.

Com a devida fotografia tirada, voltas atrás pela mesma rua e no mesmo cruzamento onde viraste há pouco viras à direita, em direção à Praça 5 de Outubro à qual os Caldenses chamam carinhosamente a “Antiga Praça do Peixe” pelo facto de antigamente o mercado do peixe da cidade ser neste local.

Rota Bordaliana, o Padre Cura, Caldas da Rainha
Rota Bordaliana, o Padre Cura, Caldas da Rainha

5ª Peça Rota Bordaliana – Lobo

Por cima da entrada pedonal para o parque subterrâneo está mais uma peça, neste caso o Lobo, modelo do ano de 1900 pertencente ao grupo escultórico “O Lobo e o Grou” (Esta escultura é uma alegoria à fábula de Esopo e La Fontaine com o mesmo nome).

Na mesma praça procura os edifícios com os números 47, 48 e 49, com azulejos padrão da Quinta da Bacalhoa (Edifício Ninho das Andorinhas) e o número 3 que contém um pormenor de azulejo decorativo no topo.

Se a fome começar a apertar aconselhamos o restaurante Sabores D´Italia, especialista em comida italiana e internacional e o número 1 do Trip Advisor aqui na cidade!

Da Praça 5 de Outubro sai a Rua Sebastião de Lima, que dá acesso aos estacionamento, andando cerca de 200 metros encontras uma outra figura do mestre Bordalo Pinheiro.

Rota Bordaliana, o Lobo, Caldas da Rainha
Rota Bordaliana, o Lobo, Caldas da Rainha

6ª Peça Rota Bordaliana – Gato a Caçar

O Gato a Caçar é uma réplica de 1960 de uma peça de cariz naturalista com o animal em posição de caça. O mestre era um apaixonado por gatos e durante a sua vida desenhou imensos. Diz que a sua preferida era a gata Pili.

Depois de veres este Gato preto, volta atrás e faz o percurso inverso, percorrendo a Rua Sebastião de Lima, passando novamente pela Praça 5 de Outubro, em direção aquela que é uma das ruas mais compridas da cidade – a Rua Heróis da Grande Guerra. O primeiro objectivo é passar pelo edifício número 36 que possui na sua fachada azulejos de padrão renascentista com gatos.

Percorre um pouco mais a rua e encontras o Beco do Borralho onde se situava uma a antiga Fábrica de Cerâmica onde podes observar 3 pratos colocados na parte superior do alçado superior.

Saído do beco e de volta à rua Heróis da Grande Guerra, desce a rua em direção ao Terminal Rodoviário.

Rota Bordaliana, Gato a caçar, Caldas da Rainha
Rota Bordaliana, Gato a caçar, Caldas da Rainha

7ª Peça Rota Bordaliana – Andorinhas

No interior do Terminal Rodoviário, por cima da porta do cais de embarque, podes encontrar um painel da autoria de Elsa Rebelo e de José de Almeida (ambos ligados à Fábrica de Faianças Bordalo Pinheiro), composto por oito partes que referem diferentes fases e trabalhos de Bordalo.

Ainda por cima da mesma porta, mas na fachada exterior do Terminal Rodoviário (Rua Dr. Leão Azedo, sem trânsito automóvel), encontras as Andorinhas de Rafael Bordalo Pinheiro, modelo do ano de 1886. As Andorinhas foram patenteadas pelo mestre em Janeiro do ano de 1886, pois na altura pensava que estas poderiam tornar-se num novo símbolo português!

Rota Bordaliana, as Andorinhas, Caldas da Rainha
Rota Bordaliana, as Andorinhas, Caldas da Rainha

8ª Peça Rota Bordaliana – Gato Assanhado

Na mesma rua que encontras as Andorinhas podes contemplar o Gato Assanhado! Como anteriormente escrito, os gatos foram um dos amores do mestre, esta é uma réplica agigantada do modelo de 1884 a 1905.

Aproveita para visitar o Mercado da Loiça, no inicio da rua, um espaço comercial onde as palavras de ordem são “cerâmica portuguesa” e onde podes naturalmente contactar, entre muitos outros, com peças da Fábrica de Faianças Bordalo Pinheiro.

Rota Bordaliana, o Gato Assanhado, Caldas da Rainha
Rota Bordaliana, o Gato Assanhado, Caldas da Rainha

9ª Peça Rota Bordaliana – Sardões

Deves agora seguir em direcção ao fim da rua Dr Leão Azedo e virar à esquerda, subindo depois a rua Alexandre Herculano. Os Sardões estão à tua espera no edifício Qualifica das Caldas da Rainha, a sua fachada moderna de face branca não deixa enganar ninguém! Ah, os Sardões são réplicas do modelo do ano de 1884 (é provável que tenha sido desenvolvido entre os anos de 1884 a 1905).

Rota Bordaliana, os Sardões, Caldas da Rainha
Rota Bordaliana, os Sardões, Caldas da Rainha

10ª Peça Rota Bordaliana – Ama das Caldas

Deixa para trás o edifício d’Os Sardões, seguindo para a esquerda, andas 50 metros e sobes a rua estreita que te faz dar de “caras” com o Centro Cultural e Congressos (CCC). Sobe as escadas e à tua direita logo encontras a Ama das Caldas.

Esta personagem é uma das figuras de movimento que o Bordalo Pinheiro criou. Representa também uma figura popular das Caldas da Rainha do século XIX. Esta é uma réplica do modelo do ano de 1897.

Já que estás pelo CCC, aproveita e espreita este espaço, pode ser que esteja a decorrer alguma exposição ou evento que não queiras perder!

Sais do CCC e viras para o lado onde se encontra o Chafariz das 5 Bicas, percorres a rua Dr. Leonel Sotto Mayor até ao monumento e desces em direção à Praça da República (ou da Fruta). Passando a Ermida de São Sebastião tens o edifício que faz esquina espelhado de azulejos de cor azul, com padrão Renascentista.

Ao cimo da Praça da República encontras o novo posto de turismo da cidade, dentro no seu átrio encontras um grupo de figuras da Rota Bordaliana espalhadas por vários locais!

Rota Bordaliana, a Ama das Caldas, Caldas da Rainha
Rota Bordaliana, a Ama das Caldas, Caldas da Rainha

11ª Peça Rota Bordaliana – Polícia Civil

Esta réplica agigantada do modelo de 1901 faz parte das figuras de movimento de que já falámos e representa uma vez mais uma das figuras populares da época.

Rota Bordaliana, o Polícia, Caldas da Rainha
Rota Bordaliana, o Polícia, Caldas da Rainha

12ª Peça Rota Bordaliana – Tartaruga

A Tartaruga é uma figura do modelo do mestre de 1903. A Tartaruga é mais um dos animais representados em desenho e cerâmica usando-a também para decorar pratos de parede.

Rota Bordaliana, a Tartaruga, Caldas da Rainha
Rota Bordaliana, a Tartaruga, Caldas da Rainha

13ª Peça Rota Bordaliana – Caracol

O Caracol é uma réplica agigantada do modelo de 1889 e tem a particularidade de assim como a Vespa ter estado na Exposição Universal de Paris.

Rota Bordaliana,o Caracol, Caldas da Rainha
Rota Bordaliana, o Caracol, Caldas da Rainha

14ª Peça Rota Bordaliana – Grupo de Cogumelos

O Grupo de Cogumelos é uma réplica agigantada do modelo de 1895 e fazem parte do universo naturalista de Rafael Bordalo Pinheiro.

Rota Bordaliana, os Cogumelos, Caldas da Rainha
Rota Bordaliana, os Cogumelos, Caldas da Rainha

15ª Peça Rota Bordaliana – Sardão

O Sardão é uma réplica agigantada do modelo do ano de 1884 e faz parte do universo naturalista do mestre (é provável que tenha sido desenvolvido entre os anos de 1884 a 1905).

Inspecionado o posto de turismo das Caldas da Rainha, passas a Praça da República (aconselhamos a visitar entre as 08h e as 14h30 de forma poderes ver os vendedores e comprares o que de mais fresco há no Oeste) e viras para a rua Almirante Cândido dos Reis (rua das Montras), a rua mais movimentada da cidade! Nesta rua encontras mais uma antiga Fábrica de Faianças (hoje transformada em loja de moda) onde na sua fachada encontras um friso de azulejo com folhas de vinha e 2 medalhões (opostos) de Rafael Bordalo Pinheiro e Bernard Palissy, o homem que influenciou o mestre português.

Nesta rua e junto à antiga Fábrica de Faianças encontras uma tabacaria onde são percetíveis azulejos com Rãs.

Voltando à Praça da República encontras um edifício de tons rosa velho que era nada mais nada menos que os antigos Paços do Concelho – Referência à festa organizada por Bordalo Pinheiro ao rei português D. Carlos I.

Mais abaixo fazemos referência ao edifício com o número 9 – Nova Padaria Taboense de autoria do mestre com influência da época à Arte Nova.

Do outro lado da rua está o edifício Millenium (edifício amarelo com arcadas) em cuja fachada podes ver mais uma peça da Rota Bordaliana!

Rota Bordaliana, o Sardão, Caldas da Rainha
Rota Bordaliana, o Sardão, Caldas da Rainha

16ª Peça Rota Bordaliana – Folha de Couve

Réplica agigantada do modelo do ano 1901, a Folha de Couve faz parte do universo Naturalista do mestre Rafael Bordalo Pinheiro. É natural também encontrar peças parecidas como esta em várias lojas de artesanato espalhadas pela cidade.

Depois de veres a Folha de Couve sugerimos a passagem pela Rua do Rosário (no topo direito da praça) onde podes observar o edifício número 6 no qual a sua fachada possui azulejaria!

Rota Bordaliana, a Folha de Couve, Caldas da Rainha
Rota Bordaliana, a Folha de Couve, Caldas da Rainha

Deverás descer em direção ao largo do Hospital Termal onde a história da cidade começou! Tira umas fotos deste espaço emblemático e depois passa pelo túnel que liga o Hospital Termal à Igreja Nossa Senhora do Pópulo.

A Igreja Nossa Senhora do Pópulo data do inicio do século XVI e tem a particularidade da capela-mor ter sido erguida sobre uma das nascentes termais, lá dentro podem ser vistos azulejos de origem Hispano-Mourisco que mais tarde foram reproduzidos por Rafael Bordalo Pinheiro.

Na verdade a Rota Bordaliana ainda está longe do seu fim, tens por isso de subir as escadas que te remetem da Igreja Nossa Senhora do Pópulo para o Museu do Hospital e das Caldas onde existe um Jarrão onde estão representados os brasões da cidade.

No cruzamento da Rua Rodrigo Berquó com a Rua João de Deus encontras a Antiga Fábrica de Cerâmica de Francisco Gomes de Avelar (conceituado artífice, fundou a sua fábrica em 1875), e onde Rafael Bordalo Pinheiro deu os seus primeiros passos nas artes cerâmicas em Caldas da Rainha!

Após a visita ao Museu do Hospital e das Caldas e do seu espólio e de passares pela antiga fábrica, avança para o Largo João de Deus onde se encontram a Ermida do Espírito Santo e a casa onde Raul Proença (escritor, jornalista e intelectual português) nasceu e que está sinalizada com o busto do mesmo.

Mais à frente encontras a Travessa João de Deus e o edifício que antigamente era o Hotel Madrid, onde dormitava o mestre Rafael Bordalo Pinheiro (quarto número 36 para os mais curiosos), onde encontras à entrada um Gato Assanhado!

No fim da visita ao edifício sai em direção ao Parque D. Carlos I e segue a rua com o nome do mestre – Rafael Bordalo Pinheiro, naquela que diz ser a primeira rua da cidade, aquela vereda que terá levado a Rainha D. Leonor ao “charco” das famosas águas termais!

Mais à frente aparece a Fábrica Bordalo Pinheiro, não a original Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, porque essa ficava mais acima e hoje em dia já não existe. Estas instalações foram erguidas pelo filho do mestre – Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro numa tentativa de continuar o trabalho do seu pai.

Aqui podes visitar a Casa-Museu São Rafael, o depósito da Fábrica Bordalo Pinheiro, e onde te podes deliciar com muitas das obras produzidas pela antiga fábrica e outras mais atuais. É de referir que nestas instalações é possível visitar a loja da fábrica que ainda produz na cidade e onde podes encontrar exemplos de novas linhas da marca como as Sardinhas.

Ao subires a rua chegarás ao Museu da Cerâmica, com o seu jardim repleto de obras de cerâmica para serem admiradas ou mesmo o espólio do museu que integra várias coleções de cerâmica das Caldas da Rainha entre elas peças de autoria de Rafael Bordalo Pinheiro e que acrescenta real valor a esta Rota Bordaliana.

outros pormenores…

No fim, tempo ainda para desceres a rua Ilídio Amado, do outro lado do Museu, em direção ás ruas Maestro Armando Escoto e Cabo Verde, (primeira rua com trânsito à esquerda). Nesta zona, denominada de Bairro Operário, podes encontrar vários painéis de azulejos com padrões renascentistas.

Volta à Rua Ilídio Amado onde te encontravas e desce junto ao muro do Parque D. Carlos I até encontrares de frente o edifício da Antiga Escola Primária pintada de branco, onde se encontram azulejos com um padrão Pé-de-Galo (azulejos formado por um padrão relevado, verde e branco).

Continua a tua visita e entra naquela que é a última parte da Rota Bordaliana! Continua a percorrer o muro do Parque D. Carlos I até estares em frente ao SANA Silver Coast Hotel. Acede ao interior do Parque D. Carlos I passando no corredor entre os campos de ténis (outrora pista de corridas de bicicletas (velódromo).

Sobe as escadas e segue em frente. Atravessa o picadeiro e acedes a um corredor que do teu lado direito tem exposto um busto de Rafael Bordalo Pinheiro, oferecido à cidade pela Comissão de Iniciativa no ano de 1927, da autoria de Teixeira Lopes.

Retomando o caminho anterior, que vem do picadeiro e atravessa o corredor, ao seguires em frente vais encontrar, à tua direita, o Museu José Malhoa que para além do espólio deste grande pintor Naturalista português nascido nas Caldas da Rainha, encontras a Paixão de Cristo – um conjunto de peças em cerâmica desenvolvidas por Rafael Bordalo Pinheiro.

Em frente ao Museu encontras o lago artificial, onde na Primavera e Verão podes por em práticas as tuas habilidades de remador. Contorna o lago pelo lado direito do mesmo em direção aos famosos Pavilhões do Parque.

Logo a seguir aos pavilhões, junto à porta de saída do parque tens o Céu de Vidro e o antigo Clube de Recreio, junto dos quais podes encontrar a penúltima peça do Mestre Bordalo Pinheiro, pendurada nas árvores junto ao Céu de Vidro.

17ª Peça Rota Bordaliana – Aldeia dos Macacos

A Aldeia dos Macacos é um modelo do ano 1902. O Macaco agarrado a uma corda faz parte da produção do mestre Bordalo Pinheiro é a nossa penúltima peça da Rota Bordaliana!

Deves descer agora a alameda principal do parque até ao coreto e quando estiveres em frente deste deves virar à tua direita e descer as escadas e sair do Parque D. Carlos I e encontrarás de imediato a última peça agigantada de Bordalo Pinheiro.

Rota Bordaliana, a Aldeia dos Macacos, Caldas da Rainha
Rota Bordaliana, a Aldeia dos Macacos, Caldas da Rainha

18ª Peça Rota Bordaliana – Saloia com Cesto

Após a visita ao número anterior sais do parque pela porta em frente ao Coreto e logo encontras a última peça – Saloia com Cesto, uma réplica agigantada de cerca de 1907 da autoria do filho Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro.

Rota Bordaliana, Saloia com cesto, Caldas da Rainha
Rota Bordaliana, Saloia com cesto, Caldas da Rainha

Frente encontras também a Pastelaria Machado onde para além de poderes provar as iguarias caldenses como as Cavacas e muitas outras, podes contemplar a fachada da pastelaria que é revestida de azulejos também de autoria de Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro.

Findada a nossa perspectiva de como podes tirar o melhor proveito da Rota Bordaliana deixamos aqui umas dicas de outros pontos que podes descobrir se ainda tiveres forças para tal:

  • Rua General Queiroz (a rua que sobe da estátua Rainha D. Leonor em direcção à Praça da República): Fachada do edifício número 50 com azulejos alusivos à Igreja Nossa Senhora do Pópulo, Edifício número 22 e 24 com azulejos com padrões diversos.
  • Cemitério das Caldas da Rainha: várias campas de familiares de Rafael Bordalo Pinheiro: Maria Amélia Bordalo Pinheiro de Mendonça (irmã), Vasco Lopes de Mendonça (sobrinho), Alda Bordalo Pinheiro de Mendonça (sobrinha) e Maria de Adelaide Santos de Mendonça (sobrinha por afinidade)
  • Mata Rainha Dona Leonor: Parque de Merendas – Fonte com azulejos de gatos e Fonte com azulejos de gafanhotos.

Esperemos que se divirtam a conhecer não só a Rota Bordaliana e a história deste grande mestre que não tendo nascido nas Caldas da Rainha ficou imortalizado, como um caldense!

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