Belezas naturais das Caldas da Rainha
Itinerários | Natureza
1. As Belezas Naturais das Caldas da Rainha
Situado na Região Oeste e integrando mais de 255 km², o concelho de Caldas da Rainha oferece aos visitantes e residentes uma rede rica e diversificada de espaços naturais. Entre parques urbanos, matas históricas, reservas de biodiversidade, linhas de costa e rotas pedestres e ciclovias, este território alia património cultural a ecossistemas preservados — formando um cenário único para o turismo sustentável, lazer e desporto ao ar livre, e claro a sua visita.
2. Parque D. Carlos I & Mata Rainha D. Leonor
Parque D. Carlos I
No coração da cidade, este parque romântico dos finais do século XIX anexo ao histórico Hospital Termal Rainha D. Leonor foi concebido em 1889 por Rodrigo Berquó e embeleza-se com um majestoso lago, coreto, pavilhões e dois café/bar esplanada. Um lago artificial permite passeios de barco (durante a primavera e o verão) e é o lar de cisnes e patos, criando um refúgio urbano tranquilo. Esculturas de artistas notáveis e o Museu José Malhoa completam um cenário cultural e natural que não deverá perder.
Mata Rainha Dona Leonor
Contígua ao parque, esta mata florestal de 17 hectares foi plantada no século XV para proteger as nascentes termais. Aqui predominam plátanos, pinheiros mansos, carvalhos e acácias, criando uma sinergia perfeita entre urbanismo e natureza. Se procura fazer ideal caminhadas, piqueniques este será um dos sítios a eleger.
3. Rotas pedestres e ciclovias “Caminhos da Rainha”
O concelho dispõe de cerca de 80 km de percursos pedestres e ciclovias integrados em “Caminhos da Rainha”, cinco rotas (PR e GR) que conectam locais emblemáticos como a Lagoa de Óbidos, Paul de Tornada, barragem de Alvorninha, Serra do Bouro e zona costeira.
Destaques:
. PR7 – Rota da Lagoa de Óbidos: inicia no Nadadouro, envolto por vistas lagunares.
. PR2 – Rota do Paul de Tornada: leva à reserva natural local e observação de aves.
. Inclui também trilhos junto à barragem e por áreas costeiras com vistas panorâmicas.
Estas rotas permitem-lhe o contacto com a natureza, desporto ao ar livre e conectividade rural-urbana.
4. Paul de Tornada – Reserva Natural Local
Esta zona húmida com 53 hectares, localizada em Tornada, é classificada como Sítio Ramsar desde 2001 e Reserva Natural Local desde 2009.
Antiga área de cultivo de arroz no século XX, hoje abriga um centro de interpretação ambiental (inaugurado em 2000) e serve como habitat para garças, patos, lontras, cágados e enguias.
A gestão é feita pela Câmara, ONG’s e ICNF, reforçando o valor educativo e de conservação. Caminhar por trilhos e pontões permite uma observação direta da fauna e flora aquáticas que por aqui vivem ou passam.
5. Lagoa de Óbidos e Praia da Foz do Arelho
Lagoa de Óbidos
Esta grande lagoa costeira (6,9 km²) faz fronteira com Caldas e Óbidos. A ligação ao Atlântico é regulada por um canal ("aberta"), e o ecossistema alberga várias espécies aquáticas e aves migratórias. Ideal para observação de aves (outono e inverno), atividades aquáticas e passeios em passadiços.
Passadiços da Foz do Arelho
Um espetáculo sobre as arribas atlânticas oferece sete miradouros panorâmicos com vistas para as Berlengas. Estes passadiços são exemplares em acessibilidade e integração paisagística, conectando paisagem costeira, lagoa e dunas.
6. Duna de Salir do Porto e jazidas jurássicas da Serra do Bouro
No extremo ocidental do concelho, a Duna de Salir do Porto — com cerca de 50 m de altura — é a maior de Portugal. Uma escadaria leva ao topo e o acesso costeiro oferece vistas deslumbrantes.
Na Serra do Bouro, entre arribas e trilhos, foram encontradas vestígios fósseis Jurássicos de dinossauros, tornando-se num destino de turismo científico. A combinação de geologia, paleontologia e paisagem é reforçada pelo Geoparque Oeste que integra Caldas e incentiva trilhos temáticos e rotas de carro.
7. Barragem de Alvorninha
A Barragem de Alvorninha é parte integrante das rotas “Caminhos da Rainha” (PR1). Este espaço oferece biodiversidade, possibilidades de pesca e canoagem, bem como um recanto de tranquilidade em contato com a natureza.
8. Integração no Geoparque Oeste
O concelho pertence ao Geoparque do Oeste (1 154 km²), que inclui sítios geológicos de valor internacional e mais de 180 locais com fósseis, como arribas jurássicas e pegadas de dinossauro. O parque é um hub de turismo científico, educativo, com rotas pedestres, automóveis e passeios de barco, valorizando a geodiversidade local e promovendo atividades em natureza.
Porquê visitar Caldas da Rainha
As Caldas da Rainha revelam-se como um destino diversificado para os amantes da natureza, turismo sustentável e enriquecimento cultural.
A combinação de parques históricos, matas urbanas, zonas húmidas, paisagens geológicas e percursos costeiros proporciona experiências únicas a caminhantes, ciclistas, famílias e visitantes curiosos.